Faltando menos de 40 dias para a final da Copa Libertadores, marcada para 29 de novembro, em Lima, o presidente do Peru, José Jerí, decretou estado de emergência por 30 dias na capital. O anúncio foi feito na terça-feira (21). A medida vale a partir da meia-noite (horário local) — às 2 horas (horário de Brasília) — e segue até 21 de novembro.
Notícias mais lidas:
Na semana passada, protestos violentos tomaram Lima. Na quarta-feira (15), atos na Praça San Martín tiveram cercas incendiadas e coquetéis molotov, fogos de artifício e objetos arremessados contra a polícia. Segundo a imprensa local, agentes responderam com gás lacrimogêneo e balas de borracha. O governo informou 55 policiais e 20 civis feridos, 10 presos e a morte do rapper Eduardo Ruiz Sanz, o Trvko.
Já o novo governo enfrenta sua primeira grande mobilização. José Jerí assumiu após o impeachment de Dina Boluarte. Manifestantes pedem fechamento do Congresso, convocação de assembleia constituinte e medidas firmes contra a criminalidade.
Questionada pelo Lance! sobre uma possível troca de sede, a Conmebol classificou as informações sobre o tema como “mera especulação.”
Além disso, a entidade se reuniu com os presidentes de Flamengo, Racing, LDU e Palmeiras. A Conmebol ainda não se manifestou oficialmente sobre eventuais impactos do decreto na realização da final da Libertadores.
Enquanto isso, Flamengo e Racing iniciam a semifinal nesta quarta-feira (22), às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã. O Flamengo vem de vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.
Depois, Palmeiras e LDU jogam na quinta-feira (23), às 21h30 (horário de Brasília), em Quito. Segundo comunicado oficial, a medida busca reduzir a violência na capital. O decreto também foi estendido a Callao.
