A decisão de Bruno Henrique em não atuar como centroavante no Flamengo foi duramente criticada por Paulo Vinícius Coelho. Para o comentarista, a escolha do atacante compromete o equilíbrio tático da equipe, principalmente após a lesão de Pedro, que está fora por tempo indeterminado. A ausência do camisa 9 obriga o técnico Filipe Luís a buscar alternativas imediatas para manter a estrutura ofensiva nas próximas partidas.
Notícias mais lidas:
PVC considera que Bruno Henrique, apesar de não ter as mesmas características de Pedro, é quem mais se aproxima das exigências do sistema atual. O jornalista ressaltou que o atacante reúne atributos essenciais, como profundidade, velocidade e jogo aéreo, elementos que, segundo ele, Gonzalo Plata não entrega com a mesma intensidade.
“Essa renúncia do Bruno Henrique é péssima nesse momento. O Bruno Henrique é o jogador mais parecido. Ele não tem nada a ver com o Pedro e, ao mesmo tempo, é o jogador mais parecido com o Pedro para manter o sistema tático. Porque Plata é muito mais falso 9. O Plata circula, o Plata faz a defesa sair, mas às vezes falta a presença de área”.
Na mesma análise, PVC criticou a postura do jogador ao abrir mão de uma função que, segundo ele, seria a mais indicada para o momento do clube. “O Bruno Henrique te dá jogo aéreo, o Bruno Henrique te dá velocidade, o Bruno Henrique te dá profundidade. Então, assim, o Bruno Henrique não quer jogar de centroavante, mas vai jogar”.
Essa visão foi reforçada em outra avaliação do comentarista, que classificou a atitude do camisa 27 como prejudicial para o coletivo. “Agora não quer jogar de centroavante? É um tiro no pé do Flamengo”.
Bruno Henrique, por sua vez, deixou clara sua posição ao falar após a vitória sobre o Racing, quando foi utilizado justamente como substituto de Pedro. “Não é a minha posição, todo mundo sabe. Deixei claro para o Filipe que quero ajudar o grupo, mas em outra posição, que não seja a de camisa 9. Temos o melhor atacante do Brasil ali, atacante de Seleção Brasileira”.
Atualmente, Pedro soma 15 gols na temporada, mesmo tendo voltado apenas em abril. Bruno Henrique marcou 9, enquanto Gonzalo Plata tem 5. Os números evidenciam a importância de encontrar uma solução imediata para manter a produção ofensiva do time.
A situação se torna ainda mais delicada porque o Flamengo enfrentará o Fortaleza neste sábado (25 de outubro), às 19h30 (horário de Brasília), e terá pela frente o Racing na quarta-feira (29 de outubro), às 21h30 (horário de Brasília), pela Libertadores. Nesse contexto, a definição de quem assumirá a função de referência no ataque será determinante para os resultados rubro-negros.
















