O Flamengo decide, nesta quarta-feira (29 de outubro), na Argentina, a vaga na final da Libertadores contra o Racing. Para Bruno Henrique, a partida pode ser a última de 2025.
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O julgamento no Pleno do STJD foi marcado para quinta-feira (30 de outubro), às 10h (horário de Brasília). O recurso trata da suspensão de 12 jogos aplicada em primeira instância. Em 4 de setembro, o atacante foi sentenciado, mas seguiu atuando com efeito suspensivo obtido pelo clube. Desde então, participou de nove partidas, seis no Brasileirão, com três como titular, e não marcou.
Se a suspensão de 12 jogos for mantida, o número ultrapassa os nove compromissos restantes do Flamengo no Brasileiro. A pena do STJD não se estende automaticamente a torneios continentais, salvo decisão específica do Tribunal e posterior pedido da CBF à Fifa.
Tanto o Flamengo quanto a Procuradoria recorreram. As defesas pedem a anulação da condenação e do processo. Bruno Henrique foi punido no artigo 243-A, por 4 votos a 1, e alega prescrição do caso, tema que dividiu a Primeira Comissão (3 a 2 contra a anulação).
A Procuradoria quer que ele também seja condenado no artigo 243, parágrafo 1º, do CBJD. O órgão sustenta benefício pessoal por avisar o irmão sobre o cartão amarelo e prejuízo ao Flamengo. No primeiro julgamento, ele foi inocentado nesse artigo por unanimidade, mas a punição poderia subir para 1 ou 2 anos.
O caso nasceu da acusação de que Bruno Henrique informou ao irmão que receberia cartão amarelo contra o Santos, no Brasileirão de 2023. Segundo as reportagens, o irmão realizou apostas.
O Flamengo venceu a ida por 1 a 0 e pode empatar na volta para avançar. Se o time cair hoje e a punição for mantida, esta pode ser a última partida do atacante no ano. Em cenário de condenação, ele só teria nova chance de atuar em 2025 na final da Libertadores, em 29 de novembro, caso o Flamengo se classifique.
