A possibilidade de naturalização do goleiro argentino Agustín Rossi, do Flamengo, para defender a Seleção gerou forte repercussão no cenário esportivo. A discussão foi tema central de um debate com participações de Casagrande e Vanderlei Luxemburgo, que expuseram visões opostas sobre o assunto.
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Durante o programa Galvão e Amigos, Casagrande se posicionou contra a ideia de incluir jogadores naturalizados no elenco brasileiro. Para o comentarista, a medida desrespeita a tradição da seleção pentacampeã mundial.
“Pensar em naturalizar jogador para entrar na seleção brasileira, eu acho… aí eu acho muito demais”, afirmou Casagrande, acrescentando que a prática comprometeria o trabalho histórico dos técnicos brasileiros.
Luxemburgo, por outro lado, adotou postura favorável. O ex-treinador argumentou que a nacionalidade de um atleta não deveria ser empecilho para sua convocação, visto a naturalidade do técnico atual.
“Você não vê problema em ter um italiano como técnico do Brasil. Então, não vejo problema em ter um goleiro argentino”, disse Luxemburgo, referindo-se à presença de Ancelotti no comando da Seleção.
Histórico recente e convocação atual
Na última convocação oficial, realizada em 3 de novembro, o técnico Carlo Ancelotti selecionou Hugo Souza, Bento e Ederson para os próximos amistosos. A seleção enfrentará Senegal e Tunísia nos dias 15 e 18 de novembro, respectivamente.
Em resposta à comparação feita por Luxemburgo entre treinador e jogador, Casagrande rebateu:
“É diferente o técnico, ‘Luxa’. O Ancelotti está lá porque não temos brasileiros bons o suficiente”, argumentou.
Situação de Rossi e contexto no Flamengo
Rossi chegou ao Flamengo com status de titular e rapidamente se consolidou como um dos principais nomes da defesa rubro-negra. Suas atuações, incluindo jogos decisivos como o duelo contra o Racing, foram lembradas por Luxemburgo como exemplo de excelência técnica.
O interesse na naturalização do goleiro ocorre em um momento de questionamentos sobre a renovação da Seleção Brasileira e a competitividade interna pela posição. A discussão reflete um cenário em que critérios técnicos e identidade nacional entram em rota de colisão no debate esportivo.

















