Com base nas informações mais recentes, o Flamengo consolidou um marco histórico em sua gestão financeira ao alcançar a marca de R$ 2 bilhões em receitas no ano de 2025. A conquista do título da Libertadores foi o principal motor para o crescimento dessa arrecadação, superando inclusive as previsões orçamentárias da diretoria, que inicialmente projetavam um total de R$ 1,85 bilhão até o fim do ano.
Notícias mais lidas:
Anteriormente, o clube já havia incrementado seu caixa com receitas recorrentes como bilheteria do Maracanã, contratos publicitários — com destaque para a Betano —, além da venda de jogadores. Contudo, a campanha vitoriosa na principal competição sul-americana ampliou consideravelmente os ganhos. A premiação de 24 milhões de dólares (cerca de R$ 128 milhões) pela taça conquistada em Lima, no Peru, diante do Palmeiras, não constava nas metas financeiras traçadas no início da temporada.
A arrecadação direta na Libertadores, somando todas as fases disputadas, resultou em R$ 187,8 milhões. Além disso, a renda da partida decisiva do Campeonato Brasileiro contra o Ceará, no Maracanã, agregará mais R$ 5 milhões aos cofres rubro-negros. Também há previsão de valores adicionais pela participação no Intercontinental da Fifa, estimados entre R$ 6 e 8 milhões, além de bônus de patrocinadores atrelados aos títulos conquistados.
Porquanto a arrecadação impressione, ela vem acompanhada de um crescimento proporcional nas despesas, especialmente com premiações. O planejamento interno prevê o pagamento de metade da premiação líquida da Libertadores ao elenco, valor que pode aumentar caso o título brasileiro seja confirmado nas próximas rodadas.
Aliás, a própria diretoria já reconhece que a receita consolidada pode ultrapassar os R$ 2,015 bilhões até o fim da temporada, dependendo de dois fatores adicionais: a possível conquista do título intercontinental e uma eventual venda do meio-campista João Gomes pelo Wolverhampton, o que garantiria uma porcentagem ao Flamengo por mecanismo de solidariedade.
Assim sendo, o Flamengo se destaca não apenas pela performance em campo, mas também pelo modelo de gestão que tem priorizado receitas diversificadas e expansão comercial. A temporada de 2025, marcada pelo tetra da Libertadores, consolida essa estratégia como um diferencial entre os clubes brasileiros.

















