O debate sobre o uso de gramados sintéticos no Brasil ganhou novo capítulo na segunda-feira (08). Após declarações de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, rebateu a dirigente e defendeu a proposta enviada pelo Flamengo à CBF, por padronização e restrições ao uso da chamada “grama de plástico”.
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Durante a premiação da CBF, Bap criticou o uso de gramados artificiais em nome de eventos paralelos ao futebol.
“Quem pensa em ganhar dinheiro fazendo shows deveria trocar de negócio. Saia do futebol e vá viver de show business”, afirmou o presidente rubro-negro. Ele também classificou os campos sintéticos como “vergonhosos” e inadequados ao esporte.
No documento, o Rubro-Negro propõe a criação de um Programa de Avaliação e Monitoramento da Qualidade de Gramados do Futebol Brasileiro. A iniciativa sugere critérios técnicos para elevar o padrão dos campos, com proibição da grama sintética, prática não adotada por nenhum país campeão mundial.
Clubes com grama sintética
Atualmente, seis clubes da Série A de 2026 utilizam gramados artificiais: Atlético-MG, Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras. A proposta se contrapõe diretamente a esse modelo, ao qual associa maior risco físico e impacto no desempenho dos atletas.
O posicionamento de Bap veio após Leila Pereira ironizar a iniciativa do clube carioca, mencionando questões como estádio próprio e supostas fake news sobre lesões. A discussão expõe um dos principais embates extracampo no futebol nacional para a próxima temporada.
















