Contratado no início de 2024 após se destacar pelo Palmeiras e atuar no futebol italiano, Matías Viña chegou ao Flamengo com o status de reforço de peso. Na ocasião, o clube desembolsou cerca de 8 milhões de euros para adquiri-lo junto à Roma, após passagem por empréstimo pelo Sassuolo. Contudo, uma grave lesão no joelho direito comprometeu seu início no time carioca, o que dificultou sua adaptação e sequência de jogos.
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Atualmente, o lateral-esquerdo uruguaio enfrenta um cenário de indefinição no elenco rubro-negro. Fora da lista de 26 jogadores inscritos na Copa Intercontinental, Viña permaneceu no Rio de Janeiro, enquanto a delegação viajou para o Catar. A ausência alimentou especulações sobre uma possível saída do jogador na próxima temporada. A decisão, segundo o clube, foi técnica, respeitando o limite de atletas permitido pela Fifa.
Ainda assim, a situação física do jogador é um fator relevante. Viña passou quase 10 meses afastado dos gramados por conta de lesões na tíbia e no ligamento cruzado anterior do joelho. Apesar de já ter voltado a atuar, o lateral ainda não atingiu o nível físico desejado pela comissão técnica. A concorrência acirrada na posição, com três nomes à disposição, tem deixado o uruguaio fora até mesmo das atividades de preparação para os jogos.
Internamente, a percepção é de que o período de pré-temporada poderá ser determinante para a permanência do jogador. O técnico Filipe Luís tem utilizado outros atletas na função, e Viña vem sendo pouco acionado. Nos últimos meses, ele disputou apenas 10 partidas e acumulou 343 minutos em campo, com apenas três jogos como titular.
O contexto reforça a leitura de que Viña não está entre as prioridades da atual comissão técnica. Caso chegue alguma proposta interessante no próximo ano, o Flamengo pode considerar a negociação. Afinal, a diretoria também avaliará o aspecto financeiro e o desejo do jogador, que busca mais tempo em campo.
Aliás, a ausência de Viña da lista para o torneio intercontinental ocorreu em meio à presença de outros nomes da posição. Ayrton Lucas e Alex Sandro foram os escolhidos para compor a lateral-esquerda durante a competição no Catar, demonstrando a preferência atual do comando técnico rubro-negro.
Por ora, não há definição oficial sobre o futuro do lateral. Entretanto, o início de 2026 poderá marcar um ponto de virada, a depender de sua recuperação completa e do desempenho durante os trabalhos de pré-temporada. Afinal, será nesse período que Viña terá a chance de se recolocar no planejamento do clube.

















