O lateral-esquerdo Matías Viña, que chegou ao Flamengo com altas expectativas, passou boa parte da temporada de 2025 afastado dos gramados por conta de uma grave lesão. Desde sua recuperação, o jogador uruguaio tem enfrentado dificuldades para retomar o espaço no elenco, ficando atrás de Alex Sandro e Ayrton Lucas na hierarquia estabelecida pelo técnico Filipe Luís.
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Embora tenha vínculo com o clube até o fim de 2028, Viña tem sido pouco aproveitado. Mesmo com manifestações de torcedores pedindo mais oportunidades, o atleta acumulou poucos minutos em campo ao longo do ano. O desejo do jogador, inclusive, é atuar com mais frequência para aumentar suas chances de convocação à seleção uruguaia visando a Copa do Mundo de 2026.
A direção rubro-negra, ciente da situação e em meio a um processo de reformulação do elenco, já sinalizou que aceita negociar o jogador. O valor pretendido é de 6 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 39,1 milhões na cotação atual. A liberação de Viña faz parte de um movimento mais amplo de redução da folha salarial, com o objetivo de abrir espaço para reforços no próximo ano, como o atacante Taty Castellanos, com quem o clube mantém tratativas em andamento.
Apesar da disposição para vender, até o momento não há propostas oficiais pelo lateral. A negociação, portanto, depende do surgimento de interessados, já que uma rescisão contratual não está nos planos da diretoria. O clube aguarda manifestações de equipes do futebol europeu, destino que também agrada ao jogador.
Internamente, a relação de Viña com a atual gestão, liderada por José Boto, é vista como estritamente profissional, diferente da proximidade que tinha com a administração anterior. Isso, segundo fontes ligadas ao clube, também contribui para a ausência de prioridade ao atleta na montagem do elenco para 2026.
A situação de Viña reflete um cenário mais amplo no Flamengo, que busca realizar mudanças pontuais no plantel. Além de Viña, outros nomes com baixa utilização foram colocados no mercado. A estratégia visa renovar o grupo sem comprometer os principais ativos e manter a competitividade nas competições da próxima temporada


















