Ídolo do Flamengo foi importante na contratação de Ancelotti pelo Brasil; entenda

Além da ponte institucional, a relação entre eles também carrega um capítulo marcante dentro de campo

A influência de Zico, maior ídolo da história do Flamengo, pesou nos bastidores da contratação de Carlo Ancelotti para comandar a Seleção Brasileira.

A articulação envolveu contatos diretos e respeito histórico, segundo relato do empresário Diego Fernandes, que participou da negociação e detalhou o papel do ídolo rubro-negro no convencimento da comissão do italiano.

A negociação por Carlo Ancelotti para a Seleção mobilizou agentes, ex-jogadores e interlocutores próximos ao técnico, conforme revelou Diego Fernandes em entrevista ao site inglês Daily Mirror.

No processo, Zico entrou em cena ao ligar para Davide Ancelotti, filho do treinador e técnico do Botafogo nesta temporada, em um movimento que reforçou a confiança no projeto apresentado à Confederação Brasileira de Futebol.

Zico acena para os torcedores do Flamengo, durante partida no Maracanã (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

“As pessoas adoram o Zico no Brasil. Ele jogou contra o Carlo na Série A. Jogou naquela partida linda contra a Itália em 1982. Eu sabia que as palavras dele poderiam proteger o Carlo e ajudar no meu plano de torná-lo nosso próximo técnico”

Zico e Ancelotti: história de bastidores

Além da ponte institucional, a relação entre Zico e Ancelotti também carrega um capítulo marcante dentro de campo. Fernandes contou que o italiano, ainda jogador da Roma, enfrentou o brasileiro em uma partida decisiva, que marcou sua carreira e ilustra o impacto técnico do ex-jogador do Flamengo.

“Quando Carlo era um jovem jogador da Roma, seu treinador lhe disse: ‘Carlo, amanhã você jogará contra a Udinese e o Zico’. Ele me disse que não dormiu a noite toda: Mas durante 85 minutos, fiquei marcando-o individualmente”.

“Fui o melhor em campo. Então, em um segundo, o perdi de vista. Ele dominou a bola no peito e fez o gol da vitória’. Era isso que Zico conseguia fazer, em apenas um segundo”, recordou uma vez em entrevista.