Após anos de especulações e discrição quanto à sua preferência clubística, a jornalista esportiva Bárbara Coelho decidiu tornar público seu vínculo afetivo com o Fluminense. A revelação ocorreu durante entrevista ao podcast “Charla”, na terça-feira (15), marcando um momento de espontaneidade e emoção na trajetória da comunicadora, que atualmente integra a equipe da CazéTV.
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Aos 37 anos, Bárbara acumula uma sólida carreira na televisão. Iniciou sua trajetória no Grupo Globo em 2013, passando por programas do SporTV, como o “Tá na Área”, e ganhando notoriedade nacional em 2018 ao integrar a equipe da “Central da Copa”, ao lado de Tiago Leifert e Caio Ribeiro. No final daquele ano, assumiu o comando do “Esporte Espetacular”, substituindo Fernanda Gentil.
Contudo, em março deste ano, a jornalista decidiu se desligar da Globo para integrar a CazéTV, plataforma esportiva comandada por Casimiro Miguel. A decisão foi motivada, segundo ela, por projetos pessoais e pela possibilidade de explorar novos formatos de comunicação e eventos corporativos.
“A Globo ainda tentou me manter, mas minha decisão já estava tomada”, afirmou durante a conversa.
Declaração tardia, mas carregada de afeto
Embora sua escolha profissional a tenha levado a manter em segredo o time de coração por muito tempo, Bárbara explicou que a motivação partiu do receio de enfrentar julgamentos relacionados à imparcialidade. “Comecei a falar agora. Coloquei na minha cabeça que era Fluminense desde a adolescência, por causa de uma namorada do meu irmão. Ela fez um papel que a família não fez, me vendeu o ser tricolor”, contou.
Apesar de nascida no Espírito Santo, a jornalista construiu uma relação intensa com o clube carioca. Sua mãe era torcedora do Vasco, o pai simpatizava com o Botafogo e o irmão era tricolor. Essa combinação familiar acabou contribuindo para que ela escolhesse o Fluminense como seu time do coração.
Aventuras escondidas em nome da paixão
A relação com o Tricolor nunca foi superficial. Bárbara revelou que, ainda na adolescência, chegou a viajar escondida da mãe para o Rio de Janeiro com o objetivo de assistir aos jogos do Fluminense. “Falava que ia para a casa de uma amiga. Mas estava indo para Fluminense x São Paulo, da Libertadores de 2008. Fui em todos os jogos daquele ano”, revelou.
Conforme explicou, nunca houve um vídeo vazado ou registro comprometedor feito por torcedores. “Minha torcida nunca divulgou um vídeo meu”, disse com bom humor, evidenciando o cuidado em preservar sua imagem profissional.
Liberdade na nova fase
A nova fase na CazéTV, aliás, tem sido libertadora para Bárbara. Ao deixar o ambiente formal da televisão tradicional, a jornalista passou a sentir-se mais confortável para assumir sua identidade completa, inclusive como torcedora. A revelação reforça um sentimento comum entre profissionais do jornalismo esportivo: o de precisar esconder afinidades em nome da isenção.
