A ausência de Paulo Henrique Ganso na derrota do Fluminense para o Atlético-MG, por 3 a 2, no domingo (11), pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, gerou questionamentos entre os torcedores. Embora tenha sido relacionado para a partida, o camisa 10 sequer saiu do banco de reservas durante os 90 minutos na Arena MRV. A decisão foi explicada pelo técnico Renato Gaúcho, logo após o confronto.
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Inicialmente, o plano da comissão técnica era escalar Lima como titular no meio-campo. Contudo, o jogador sofreu uma lesão muscular de grau 1 na coxa direita durante o treino de sexta-feira (09), o que o afastou da partida. A baixa de última hora obrigou o treinador a alterar a formação, optando por um trio de volantes com Facundo Bernal, Martinelli e Nonato, buscando mais combatividade no setor.
Apesar da ausência de Lima, Ganso não foi a escolha natural para substituir o meia lesionado. Renato justificou sua decisão alegando que o gramado sintético da Arena MRV foi determinante para poupar o experiente meia. “O Ganso e o Renato, na grama sintética, seria perigoso colocá-los para jogar”, declarou o treinador, evidenciando preocupação com a integridade física dos atletas.
Renato Augusto acabou sendo a primeira opção de substituição vinda do banco. Ele entrou nos minutos finais, quando o Fluminense já havia sofrido a virada. Mesmo assim, o Tricolor chegou a empatar, mas acabou levando o terceiro gol nos acréscimos, definindo o revés.
Com a derrota, o Fluminense permaneceu com 13 pontos, ocupando a quinta colocação na tabela. Está a três pontos do Cruzeiro, atual quarto colocado. O foco da equipe agora se volta para a Copa Sul-Americana.
O próximo compromisso do Fluminense será na quarta-feira (14), às 19 horas (horário de Brasília), contra o Unión Española, no Maracanã, pela quinta rodada do Grupo F da competição continental.
