A divulgação da pré-lista de Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira gerou debate entre ex-jogadores e comentaristas. Denílson, atualmente comentarista, foi enfático ao reprovar a inclusão do meia Oscar, do São Paulo, entre os 50 nomes considerados. A principal crítica se baseia no atual desempenho do jogador, que não tem apresentado regularidade desde o início da temporada.
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Oscar chegou a iniciar o ano em bom nível, mas enfrentou problemas físicos, especialmente lesões na coxa esquerda, que interromperam sua sequência. Desde então, o camisa 8 ainda tenta recuperar a melhor forma. “Na minha opinião, não deveria estar. Não faz sentido o Oscar estar em uma lista de 50 jogadores”, declarou Denílson, durante participação no programa Fechamento SporTV.
Felipe Melo, também comentarista e ex-atleta, compartilhou da visão de Denílson. Conforme explicou, Oscar ainda não mostrou desempenho suficiente para justificar um retorno à seleção. Por outro lado, o ex-volante defendeu a convocação de Neymar, desde que o camisa 10 esteja plenamente recuperado fisicamente. “Se ele está bem, tem que estar na seleção brasileira. Resta saber se vai estar bem para se apresentar”, afirmou.
Enquanto Oscar foi alvo de críticas, o jovem Cuiabano, do Botafogo, recebeu elogios dos dois comentaristas. Escalado recentemente como atacante, o jogador de origem defensiva passou a atuar ao lado de Alex Telles pelo lado esquerdo e tem se destacado com atuações consistentes e versatilidade. Denílson destacou sua entrega e melhora física, afirmando que ele está “jogando muita bola”.
Felipe Melo, por sua vez, chamou atenção para o comprometimento do atleta alvinegro, lembrando uma jogada específica em que Cuiabano atravessou o campo, deu um carrinho e saiu comemorando. “É um cara que está muito completo. Já vem há um bom tempo jogando bola e fazendo gols”, pontuou.
Assim, enquanto alguns nomes geram controvérsia, outros despontam como promessas concretas. A pré-lista de Ancelotti, que inclui seis atletas do Flamengo, ainda pode sofrer alterações antes da convocação final, mas já provoca debates intensos sobre meritocracia e critérios técnicos no cenário atual da seleção brasileira.
