Recuperado de lesão muscular, o meia Oscar retomou espaço no elenco do São Paulo e voltou a ser peça-chave no planejamento da equipe. Revelado pelas categorias de base do clube, o jogador não apenas reafirmou seu protagonismo em campo, como também passou a atuar em diferentes funções, fato que tem repercutido positivamente dentro e fora do país.
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Aliás, sua recente sequência de quatro partidas consecutivas marca o retorno após cerca de um mês afastado por questões físicas. O clássico diante do Palmeiras, no sábado (11 de maio), foi o ponto de partida dessa retomada. Desde então, Oscar tem sido utilizado com frequência e apresentou bom desempenho nas partidas seguintes, especialmente contra o Libertad, do Paraguai, e diante do Náutico.

Embora seja tradicionalmente um meia ofensivo, Oscar tem sido escalado também como volante. Essa mudança de posicionamento ocorreu principalmente após a expulsão de Alisson, quando o técnico optou por reorganizar o meio-campo com o camisa 11 mais recuado. O resultado foi positivo: contra o Náutico, por exemplo, Oscar deu assistência para o gol de Luciano e construiu a jogada que quase resultou no terceiro gol tricolor, com Rodriguinho parando na finalização.
Essa capacidade de atuar em diferentes setores do campo colocou Oscar novamente em evidência. Conforme informações divulgadas, ele está presente na pré-lista de convocados da Seleção Brasileira elaborada por Carlo Ancelotti. A convocação oficial será anunciada na segunda-feira (26 de maio), na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Oscar é, até o momento, o único representante do São Paulo relacionado na prévia.
Na atual temporada, Oscar acumula 17 partidas, dois gols e cinco assistências. Números que, embora não sejam expressivos em volume, demonstram sua importância na construção das jogadas e na fluidez do meio-campo. Além disso, evidenciam sua boa adaptação ao ritmo da equipe e sua utilidade tática para o técnico.
Por fim, a expectativa em torno do nome de Oscar para um possível retorno à Seleção reflete sua capacidade de reinvenção dentro do futebol nacional. Primordialmente, sua polivalência, desempenho consistente e liderança silenciosa parecem ter recolocado o jogador em um lugar de destaque que já havia ocupado em outros momentos da carreira.