O Fluminense retomou as conversas com Paulo Henrique Ganso visando a renovação contratual do meia antes do início da Copa do Mundo de Clubes. O clube deseja selar o novo acordo até junho, mês em que começa a competição. A reabertura das negociações ocorre após a recuperação do jogador de uma miocardite, condição que havia interrompido as tratativas no início do ano.
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O contrato atual de Ganso tem validade até dezembro de 2025. Contudo, a partir de julho, ele poderá firmar pré-acordo com qualquer outra equipe. Apesar disso, tanto o Fluminense quanto o jogador demonstram interesse em manter a parceria. “O Ganso está adaptado ao Rio e satisfeito com o filho atuando nas categorias de base do clube”, revelou uma pessoa próxima ao meia.
Ainda que o aspecto financeiro pese nas decisões, Ganso deseja compreender melhor o projeto esportivo que o clube tem para ele. O atleta busca um papel de liderança no elenco, com a possibilidade de se tornar referência para os mais jovens, disputar títulos e até mesmo considerar a aposentadoria vestindo a camisa tricolor. Essa abordagem, aliás, é vista como crucial para o avanço da negociação.
Enquanto isso, o Santos monitora a situação. O clube paulista já realizou consultas a respeito de uma eventual contratação, caso Ganso não renove com o Fluminense. Ainda assim, não há movimentações concretas neste momento. Internamente, a diretoria tricolor considera essencial resolver a situação o quanto antes para evitar qualquer distração durante a preparação para a disputa internacional.
Desde que chegou ao Fluminense em 2019, Ganso acumulou 277 partidas e 27 gols. Ele conquistou os Campeonatos Cariocas de 2022 e 2023, a Libertadores de 2023 e a Recopa Sul-Americana de 2024. No último sábado, tornou-se o quarto jogador com mais vitórias pelo clube no século, marca que reforça sua importância histórica.
Portanto, a renovação de Ganso vai além da permanência de um jogador experiente. Trata-se da consolidação de um vínculo que une rendimento técnico, identificação com o clube e legado no futebol brasileiro. Afinal, a manutenção de figuras simbólicas é parte crucial no planejamento de equipes com ambições internacionais.
