A preparação do Fluminense para o Mundial de Clubes passa por um momento de atenção redobrada. Afinal, a equipe carioca terá pela frente o Borussia Dortmund na estreia da competição, marcada para sábado (17 de maio), no estádio MetLife, em Nova York (horário de Brasília). O confronto é aguardado com expectativa, mas, ao mesmo tempo, já traz elementos de provocação antes mesmo de a bola rolar.
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Um dos pontos que gerou repercussão entre os torcedores tricolores foi a declaração de Yan Couto, lateral-direito do time alemão. Em uma postagem nas redes sociais, o brasileiro mencionou nomes importantes do elenco do Fluminense, como Germán Cano, Paulo Henrique Ganso e Thiago Silva. Contudo, não citou Jhon Arias, peça-chave do time comandado por Fernando Diniz.
A omissão causou surpresa, sobretudo porque Arias é, atualmente, o jogador com maior número de assistências no futebol brasileiro. Com 12 passes para gol nesta temporada, o colombiano tem sido um dos protagonistas da campanha tricolor e renovou seu vínculo com o clube recentemente, reforçando o planejamento do Fluminense para seguir competitivo ao longo do ano.
“É inegável o que o Arias representa hoje para a nossa equipe. Ele tem feito a diferença jogo após jogo”, comentou um membro da comissão técnica em entrevista anterior. Ainda assim, o fato de ter sido deixado de lado por um adversário direto no Mundial expôs uma possível subestimação ao desempenho do jogador.
A situação foi vista por parte da torcida como um sinal de desprezo por parte dos alemães. Entretanto, internamente, o episódio é tratado como motivação extra para o duelo de abertura. A expectativa é de que o meia-atacante colombiano use essa ausência como combustível dentro de campo, a fim de mostrar sua importância com a bola nos pés.
O Fluminense segue com os treinamentos nos Estados Unidos e deve contar com força máxima na estreia. Enquanto isso, a atenção sobre o nome de Arias cresce, não apenas pelo gesto de Yan Couto, mas porque o jogador tem se consolidado como um dos principais articuladores do time. O Mundial, aliás, será mais uma vitrine para o camisa 21 brilhar – mesmo que alguns ainda não reconheçam isso.
