A diretoria do São Paulo não perdeu tempo e agiu para proteger uma de suas principais promessas: o goleiro Carlos Ferreira, de apenas 17 anos, assinou nesta semana seu primeiro contrato profissional com o clube.
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O vínculo vai até junho de 2028 e, para conter o assédio do mercado internacional, o Tricolor estipulou uma multa de 60 milhões de euros, o equivalente a R$ 385 milhões na cotação atual.
Vale destacar que o jovem atleta, natural de Chapecó, estava com contrato amador até setembro. Por isso, o clube tratou de antecipar o processo e garantir segurança jurídica e patrimonial sobre o futuro do jogador, que chegou ao CT de Cotia em 2022.
Base são-paulina segue em evidência
Além disso, o movimento da diretoria ocorre em meio a um contexto de valorização da base são-paulina. Recentemente, outro goleiro formado no clube, Renato Marin, de 19 anos, acertou contrato com o PSG, após passagens por Roma e categorias de base do Tricolor, onde conquistou o Paulista Sub-13 em 2019.
Com isso, o São Paulo reforça sua política de valorização interna e se posiciona com atenção redobrada ao mercado.
Sendo assim, a assinatura de Carlos Ferreira vai além de um simples contrato: representa a consolidação de um projeto de formação de talentos que tem dado resultados. Cabe ressaltar que o jovem goleiro já chamou atenção em treinos e partidas da base, e passou a ser monitorado de perto pela comissão técnica principal.
Estratégia visa conter perdas e reforçar identidade
Dessa maneira, a diretoria são-paulina busca evitar novas perdas precoces para o futebol europeu, como ocorreu no passado com outros talentos da base. Isso porque, em meio a uma crise financeira e dívidas que ultrapassam os R$ 870 milhões, o clube precisa proteger seus ativos esportivos e financeiros.
Portanto, o contrato de Carlos Ferreira é estratégico. Desse jeito, o São Paulo reafirma seu compromisso com as categorias de base e fortalece o elenco pensando no futuro.