Contratações feitas antes da pandemia trazem alívio ao Flamengo

Marcos Braz durante coletiva de imprensa no Ninho do Urubu (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

O Flamengo segue em conversas pela renovação do técnico Jorge Jesus, mas a diretoria do Flamengo acredita que não deva ter mais grandes preocupações no mercado da bola nesta temporada. O Rubro-Negro considera que, com os nomes que têm à disposição, o elenco pode encarar o calendário sem maiores sustos e, no momento, não pensa em reforços.

Em meio à pandemia de coronavírus e com crise financeira provocada por ela, membros da cúpula “comemoram” a montagem precoce do time, ainda que haja parcelas a serem quitadas pelas compras de Léo Pereira e Michael este ano. Além da dupla, o Fla trouxe Pedro Rocha, Pedro, Gustavo Henrique, Thiago Maia e comprou Gabigol em definitivo.

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A única carência admitida pela cúpula é na lateral direita, já que a reserva de Rafinha está com os jovens João Lucas e Matheuzinho. Embora os dois sejam considerados jogadores de futuro, o clube entende que é preciso mais peso. Como não há outras lacunas, esta reposição específica não gera tanta apreensão, embora a grana esteja mais curta para todos.

Pouco antes da paralisação dos campeonatos, Jorge Jesus havia admitido publicamente que o setor preocupava mais e falou em “buscar soluções” logo após a vitória sobre o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores.

“É verdade que é uma preocupação no momento. É um setor da equipe que nos deixa apreensivo. Não só pela diferença grande do Rafinha para os outros, mas agora também pela lesão do menino João Lucas. Temos de achar soluções”, disse.

Responsável pelo departamento, Marcos Braz, vice-presidente de futebol, não excluiu a possibilidade de um novo nome para a posição: “O Flamengo sempre esteve em busca de fortalecer o elenco. Não foi possível em dezembro, talvez seja possível um pouco mais à frente”.

Durante a pandemia, o Rubro-Negro sofre consequências financeiras e busca adequação. Se no balanço financeiro o clube falava em “impactos financeiros absorvíveis” mesmo em tempos de Covid-19, a realidade foi distinta. Neste período, o clube fez corte no quadro de funcionários e reduziu salários dos jogadores.

Retirado de: UOL