Como Vítor Pereira solucionou tormento no Flamengo que afetou outros técnicos nas ausências de Arrascaeta e Gabigol

Jogadores do Flamengo comemoram gol de Ayrton Lucas contra o Vasco (Foto: Paula Reis/Flamengo)

O Flamengo de Vítor Pereira vem convivendo com as críticas no início da temporada 2023. Com decepções nos primeiros títulos disputados no ano, o treinador terá uma nova grande missão em menos de duas semanas com a final do Campeonato Carioca contra o Fluminense.

Um problema, porém, pode ter sido solucionado por VP no último clássico contra o Vasco: a dependência de Arrascaeta e Gabigol para ter poderio no contra-ataque.

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Em determinado momento, o treinador viu o camisa 10 abaixo do nível esperado e o uruguaio sofrendo fisicamente. Sem ter Cebolinha, já substituído, e Matheus Gonçalves, suspenso, como opções, surgiu uma nova aposta em Matheus França. E a escolha agradou ao português.

“Eu acho que a entrada do França nos deu a profundidade que precisávamos naquele momento, com o Vasco a arriscar tudo em termos de pressão. E o França no jogo do um contra um é diferenciado. Em uma jogada explosiva, conseguiu um pênalti e outra uma oportunidade de gol”, disse o comandante em entrevista coletiva.

Os garotos da base têm sido, inclusive, um ponto que agrada a Vítor Pereira. Além da dupla de Matheus, Igor Jesus é outro nome que tem sido bem aproveitado pelo treinador no início da temporada, chegando a ser titular nos clássicos contra o Botafogo e Fluminense.

O vigor físico desses jovens é algo visto com bons olhos pelo português, que já admitiu ver a necessidade de mais intensidade dentro do time do Flamengo. No final da último jogo, Matheus França ajudou nesse desejo, puxando o contra-ataque que gerou o pênalti do segundo gol.

Com a possibilidade de Arrascaeta ser ausência no jogo de ida da final por conta de sua lesão no adutor da coxa esquerda, o jovem camisa 42 pode ganhar uma chance de VP. Resta apenas aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Retirado de: ESPN