Marcos Braz, do Flamengo, analisa sorteio da Copa Libertadores

Marcos Braz em entrevista no CT do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Presente ao sorteio da fase de grupos da Libertadores nesta segunda-feira, em Luque, no Paraguai, o vice de futebol Marcos Braz afirmou que a chave do Flamengo “não é ruim”.

— Acho que o grupo não é ruim. O único fato que dá desconforto é como a gente vai ter que sair para o Equador entre as duas finais do estadual. O jogo é na altitude, temos seis horas de viagem. Flamengo não pode reclamar. Isso tem um grau de dificuldade grande. Não é só a altitude. O tempo de viagem para o Equador é de quase seis horas. E isso no meio de uma semana corrida é bem preocupante. Enfim, quanto ao grupo o Flamengo não pode reclamar.

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Embora cite dificuldades do retorno a Quito, Braz destaca que o Equador é um país de ótimas recordações. Na campanha do bi da Libertadores, em 2019, o clube jogou duas vezes por lá, contra LDU e Emelec. No ano passado, não enfrentou equatorianos, mas foi campeão em Guayaquil contra o Athletico-PR em final única.

Se você fizesse uma análise do que a gente poderia pegar, o Flamengo ia jogar ou na Bolívia ou na Venezuela. Enfim, vamos jogar no Equador. Impressionante como a gente jogou no Equador nos últimos quatro anos. Caímos em frase de grupo no Equador, depois ia para o sorteio e caía no mata-mata (no Equador). Agora, nas últimas duas vezes em que fomos campeões passamos pelo Equador. O Equador sempre é bem-vindo e sempre vai morar no coração de todos nós.

O Grupo A também dá ao Flamengo a oportunidade de uma revanche contra o Racing, clube argentino que o eliminou nas oitavas de final da Libertadores de 2020.

Nesses quatro anos, estivemos em três finais. Na única final em que não chegamos nós não passamos por eles (Racing). Acho que é até um atrativo para chegarmos a esse grupo e termos a oportunidade de uma boa revanche. Não na síntese da palavra, mas acho que o futebol é isso. Vamos ver se dá certo e se temos mais sorte. Caímos para eles nos pênaltis. Tomara que o Flamengo tenha mais sorte agora.

Em 2020, aliás, o Racing tirou do Flamengo a oportunidade de seguir na competição e sonhar com uma final no Maracanã. O estádio volta a ser sede da decisão da competição em 2023, e Braz não esconde que todos dentro do clube querem disputá-la.

Seria um sonho jogar a final no Maracanã, é a casa do Flamengo, é o templo do Flamengo de grandes conquistas. Acho que 80% ou 90% da história do Flamengo foi escrita ali, tomara que a gente tenha a sorte e possa estar no Maracanã e mais uma final. E, se Deus quiser, ser campeão.

Retirado de: Globo Esporte