Mauro Cezar não vê nenhum problema em negociar titular do Flamengo: “Obrigado e tchau”

Mauro Cesar em Programa pela Jovem Pan
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Por: Leonardo Antônio

A situação contratual de Gabigol no Flamengo tem sido um tema quente nos bastidores do clube. O atacante, cujo contrato se encerra no final de 2024, está no centro de um debate sobre a renovação de seu vínculo. Mauro Cezar expressou sua opinião sobre o caso, destacando a necessidade de cautela: “Não deveria nem discutir renovação de contrato, tem um ano de compromisso ainda.” Ele também comentou sobre a situação de Fabrício Bruno: “E a do Fabrício Bruno? Que acaba em 2025 e falaram de renovar. Que pressa é essa? Se chegar pagando a multa, vende. Um abraço. Vai pagar 8, 10 milhões (de euros)? Leva. Obrigado e tchau.”

O impasse na renovação de Gabigol surge em meio a exigências salariais significativas. Reportagens indicam que o jogador pediu um aumento de 50%, elevando seu salário para R$ 2 milhões, além de outras regalias, como luvas pagas semestralmente e um camarote particular no Maracanã. Essas demandas levaram o presidente Rodolfo Landim a adiar as discussões sobre a renovação contratual.

Em paralelo, cresce o interesse do Corinthians em Gabigol. O presidente do clube, Augusto Melo, não escondeu sua admiração pelo atacante, referindo-se a ele como “a cara do Corinthians” e sugerindo que uma mudança de ares poderia ser benéfica para o jogador.

Além disso, Mauro Cezar faz críticas à gestão de Marcos Braz, VP de futebol do Flamengo, especialmente em relação à situação de jogadores como Pablo e Thiago Maia. Ele enfatiza a importância de Braz usar seu poder de persuasão para gerenciar esses casos: “Vai da capacidade do cara de chegar no jogador e falar ‘você não tá sendo bem aproveitado aqui…’ Tentar negociar de alguma maneira. Usar o poder de persuasão.”

Essa conjuntura no Flamengo reflete a complexidade das negociações contratuais no futebol moderno, onde aspectos financeiros, estratégicos e de gestão de atletas se entrelaçam. A decisão do clube de adiar a renovação de Gabigol, assim como a abordagem cuidadosa em relação a outros jogadores, demonstra um equilíbrio delicado entre manter talentos e gerir as finanças do clube.