Venê Casagrande faz cobrança direcionada a Marcos Braz

Venê Casagrande durante a programação do SBT (Foto: Reprodução)

Imagens de segurança divulgadas recentemente contradizem a versão de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, em relação a uma suposta agressão ocorrida em setembro do ano passado. Ao contrário do que afirmou Braz em uma entrevista coletiva, as filmagens revelaram que ele foi, na verdade, o principal agressor na confusão que ocorreu em um shopping.

Na época, Braz alegou ter sido ameaçado de morte por torcedores enquanto estava acompanhado de sua filha, agindo em legítima defesa. Entretanto, as imagens mostram que, no momento em que Leandro Campos da Silveira Gonçalves, torcedor do Flamengo, se aproximou da loja, a filha do dirigente já não estava mais presente. Braz então agrediu Leandro com socos e chutes, mesmo após o torcedor ter caído, continuando a golpeá-lo na cabeça. Além do vice-presidente, seu amigo Carlos André Simões da Silva também aparece nas imagens agredindo Leandro.

Em uma coletiva realizada logo após o incidente, Braz justificou sua ausência em uma votação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, mencionando uma opção pessoal de passar tempo com a filha na véspera de seu aniversário. No entanto, essa falta na votação resultou em um desconto salarial.

Marcos Braz durante sua participação no programa Seleção do SporTV (Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Rio de Janeiro considerou as filmagens como evidência de que Leandro foi a única vítima da confusão e avalia que há elementos suficientes para indiciar Braz e Carlos André por lesão corporal.

Diante dessas novas evidências, o jornalista Venê Casagrande, conhecido por sua cobertura do Flamengo, fez comentários sobre a situação. Ele disse:

Depois desse vídeo, o dirigente do Flamengo e também Vereador do Rio de Janeiro Marcos Braz tem que se pronunciar. Vale ressaltar que a delegação do Fla está em viagem neste momento. A ver qual será o posicionamento de Braz

Marcos Braz, além de dirigente do Flamengo, é vereador do Rio de Janeiro. Embora seja um dos aliados mais próximos do presidente Rodolfo Landim, o episódio da agressão é considerado muito mais grave do que qualquer questionamento anterior sobre seu desempenho no clube.