Após Tite admitir erro e pedir desculpas, jogador ressurge no Flamengo

Tite comanda o Flamengo no Maracanã (Foto: Paula Reis/Flamengo)

Victor Hugo, meio-campista revelado pelas categorias de base do Flamengo, vem sendo um assunto recorrente entre os torcedores rubro-negros. Com habilidades técnicas notáveis, o jovem jogador enfrentou uma fase de desafios, especialmente no final de 2023, quando seu desempenho em campo foi questionado devido a uma suposta passividade e a uma utilização reduzida durante os jogos.

O cenário começou a mudar quando o técnico do Flamengo, Tite, reconheceu publicamente um erro estratégico relacionado à posição de Victor Hugo em campo. Em uma coletiva de imprensa após a vitória sobre o Volta Redonda, Tite admitiu ter escalado o jovem de 18 anos de forma inadequada, posicionando-o muito distante do gol, o que comprometeu a sua efetividade durante as partidas. Essa confissão do treinador ressaltou a importância da adaptação e do entendimento das características individuais dos jogadores.

Victor Hugo comemora gol marcado pelo Flamengo contra o Aucas na Libertadores (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Com a correção dessa estratégia, Victor Hugo foi realocado para uma posição que melhor aproveita suas qualidades, mais próximo à área adversária, desempenhando um papel semelhante ao de Arrascaeta. Essa mudança, aparentemente simples, teve um impacto significativo no seu desempenho, permitindo que ele demonstrasse melhor sua habilidade técnica, visão de jogo e eficiência nas finalizações.

O ajuste de Tite não apenas favoreceu Victor Hugo, mas também trouxe à tona a versatilidade do jogador, que passou a atuar pela direita, sua posição não natural, permitindo que explorasse o campo de forma mais eficaz, utilizando seu pé trocado. Essa adaptação revelou uma nova dinâmica em campo, complementada pela interação com outros jogadores, como Matheus Gonçalves, permitindo que ambos alternassem posições conforme a necessidade da partida, otimizando assim o desempenho do time.

A evolução de Victor Hugo após essa mudança tática reflete a importância da flexibilidade e do suporte técnico na carreira de jovens atletas. A confiança depositada pelo técnico e pela equipe técnica, juntamente com a capacidade de autocrítica e a disposição para ajustar estratégias, pode transformar desafios em oportunidades de crescimento e melhoria.