O Flamengo garantiu uma vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo no Maracanã, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, mesmo com o resultado positivo, uma parte da torcida expressou críticas à queda de intensidade do time em determinado momento do jogo. Essa diminuição de desempenho ocorreu após as substituições realizadas pelo técnico Tite, que trocou Bruno Henrique e De La Cruz por Gerson e Victor Hugo. Tal mudança permitiu ao São Paulo diminuir a vantagem e quase empatar a partida.
Enquanto muitos apontam Tite como principal responsável pela mudança de postura do Flamengo, o comentarista Mauro Cezar Pereira diverge dessa opinião. Ele sugere que a responsabilidade também recai sobre os jogadores, destacando a possibilidade de acomodação entre eles. Em seu programa no canal S1 Live, Mauro Cezar afirmou que é necessário olhar para além do treinador e reconhecer a influência dos atletas em campo.
— Tudo é o Tite? Não creio! A gente tem que olhar para os jogadores também. Desconheço que o técnico tenha dito aos jogadores para segurarem a bola e não atacar. Falo isso há anos. Jogador entra em campo e isso pesa. A indolência que a gente vê é o Tite? Ele tem responsabilidade, mas temos que ver os jogadores — disse o jornalista.
Nesse sentido, Mauro propõe uma reformulação na política de escalação do Flamengo, sugerindo que o técnico abandone a ideia de ter 11 titulares fixos. Ele recomenda a promoção de mudanças nos jogadores titulares, dando oportunidade a nomes como Allan e Léo Ortiz, em detrimento de Pulgar e Léo Pereira, respectivamente, para corrigir falhas recorrentes.
— Tá na hora de acabar com isso de 11 titulares. Tá na hora de começar a mudar os jogadores. Joga o Allan e não o Pulgar. Joga o Léo Ortiz e não o Léo Pereira, para ele parar de fazer pênalti infantil — finalizou Mauro.
Na entrevista coletiva pós-jogo, Tite abordou a questão da queda de ritmo da equipe, atribuindo-a ao desgaste físico dos jogadores. Tite destacou a importância de todos os jogadores estarem prontos para entrar em campo e corresponder às expectativas, reforçando a ideia de que a gestão do elenco é fundamental para manter o desempenho consistente ao longo da temporada.
