Estádio do Flamengo: Landim revela prazo para o projeto

Projeto de estádio do Flamengo (Foto: Reprodução)

A torcida rubro-negra vive o sonho da casa própria e aguarda com expectativa a compra do terreno onde o Flamengo poderá construir um estádio próprio. O tema é tratado nos bastidores do clube, que se movimenta para conseguir viabilizar o projeto o mais rápido possível.

O presidente Rodolfo Landim falou sobre o assunto nos últimos dias. Em entrevista ao “ge”, o presidente do Mais Querido contou que pretende efetuar a compra até o final do ano, quando seu mandato como dirigente termina.

– Eu acredito que sim (pode efetuar a compra até dezembro), não vejo por que a gente não tem condição de poder fazer isso até lá. Isso não é só o Flamengo, né? Envolve o detentor do terreno, você convencer esse detentor desse terreno que hoje pertence a um fundo que é gerido pela Caixa Econômica Federal de que isso é um bom negócio para eles. Então isso vai depender de tratativas e da vontade de terceiros, mas o que a gente quer mostrar é que tudo isso faz todo sentido.

Landim também abordou um ponto noticiado pela imprensa nos últimos dias. O dirigente confirmou a pretensão da Prefeitura e indicou que deve construir mais estruturas além do estádio no terreno do Gasômetro, como hotéis e restaurantes.

– Nessa região aqui onde estamos (Gávea), esse potencial é algo como 3,5 vezes para cada metro quadrado. A Gávea tem algo como 70 mil metros quadrados. Então teoricamente você tem um potencial construtivo de 200 e tantos mil metros quadrados. Hoje aqui na Gávea, a gente tem 30 mil metros quadrados construídos. Mas nós temos aqui um plano que a gente já apresentou inclusive aos nossos conselheiros, que é um plano que a gente chama da Nova Gávea, com uma série de construções.

– Nem quero antecipar aqui, mas envolve hotéis temáticos e uma série de coisas que a gente pretende fazer aqui. E a gente iria reservar esse potencial construtivo para isso. Tirando isso, a ideia é que a gente pudesse utilizar esse potencial construtivo que sobra, que nas nossas contas seria algo como 170 mil metros quadrados, para poder utilizar como moeda de troca eventualmente para uma eventual compra do terreno lá e mais do potencial construtivo que a gente teria que utilizar lá naquela região.