A declaração de Tite sobre Gerson no Flamengo

Gerson marca gol pelo Flamengo em clássico contra o Vasco (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
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No último sábado, o Flamengo conquistou uma importante vitória sobre o Corinthians por 2 a 0 no estádio do Maracanã. A partida, que aconteceu pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, foi marcada por um desempenho sólido do time da casa, conforme destacado pelo técnico Tite. Segundo ele, o resultado foi um reflexo direto do bom desempenho em campo, com destaque para o volume de jogo criado pela equipe e a precisão nas finalizações.

O resultado de desempenho e o resultado do jogo foi compatível. Eles estiveram associados. As oportunidades que nós tivemos, o volume que nós criamos, um número importante de participações do goleiro adversário, a precisão das finalizações, que era um dos aspectos que a gente tocou. Vitória consistente, afirmou o treinador.

Tite, na sua análise pós-jogo, elogiou especialmente a versatilidade de Gerson, chamado de “coringa” pelo treinador. Vale destacar que Gerson foi escalado de forma mais aberta pelo lado direito, diferente de sua posição habitual como volante.

— Chamam o Gerson de coringa, né? É o apelido dele. Ele é um jogador versátil, que pode trabalhar em três, quatro funções. Isso é conceitual. Dito por ele mesmo, na base ele trabalhou muito tempo assim. Ele já foi criado. Quando eu coloquei ele nessa função, ele olhou para mim e disse assim: ‘está tudo no chip aqui”. Ele tem a coordenação dos movimentos, ou de flutuação ou de um jogador mais aberto na amplitude para ter a jogada de um contra um, explicou Tite.

Durante a coletiva, Tite comparou Gerson a outros jogadores renomados que têm a capacidade de trazer criatividade ao meio-campo. Ele citou exemplos como Coutinho na Seleção Brasileira e D’Alessandro no Internacional.

— Coutinho na Seleção, Jadson no Corinthians, D’Alessandro no Internacional… quando você fala sobre um externo que tem capacidade critativa, que tem a qualidade para trazer para dentro, ele trabalha numa zona onde os volantes adversários não conseguem mapear. Quando é um jogador como o Gerson, que tem essa capacidade, se torna mais um num quarteto de meio campo criativo, explicou o treinador.