Neste domingo (8), o jogador André, que atualmente está no Wolverhampton, da Inglaterra, concedeu uma entrevista para a coletiva de imprensa onde falou sobre o tempo de trabalho com o técnico Mano Menezes, no Tricolor das Laranjeiras, e como o ajudou na sua adaptação à seleção brasileira.
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Adaptação na seleção brasileira
O volante até então foi um dos destaques da equipe nacional na vitória que aconteceu sobre o Equador por 1 a 0, na sexta-feira (6), no Couto Pereira, válido pela sétima rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.
“É pouco diferente. Na verdade, é quase tudo diferente. Quando cheguei com o Diniz, eu já estava super adaptado ao esquema. Quando o Diniz saiu do Fluminense, chegou o Mano Menezes, que é um mais parecido com o trabalho do Dorival. O tempo com o Mano serviu para eu me adaptar a esse jogo posicional. O Dorival é um treinador que tem boas ideias e procura deixar o time muito ofensivo para trabalharmos a posse de bola no campo de ataque, mas com respaldo para atacar defendendo. Tem muita diferença sim, mas ambos têm boas ideias”, relatou.
Contusão que o deixou fora da Copa América
Durante a coletiva que André concedeu, ele também comentou sobre a lesão que sofreu no joelho, a qual o deixou fora da Copa América. Antes disso, o jogador esteve em todas as convocações pós-Copa do Mundo de 2022, porém a contusão o impediu de disputar a competição continental deste ano.
“Fiquei muito triste. No pós-Copa, eu estive em todas as convocações e, quando chegou próximo da Copa América, tive uma lesão chata de joelho, demorei 70 dias para voltar. Fiquei muito chateado, mas Deus sabe de todas as coisas. Estava torcendo muito para o Brasil dar certo. Independente de quem joga ou não, vou sempre torcer e vibrar muito pelos meus companheiros. São coisas que não podemos controlar, mas voltar na primeira convocação e de titular é mais um motivo para eu agradecer, um combustível para jogar muito e dar ainda mais a vida”, completou.
Detalhes da saída do Fluminense
Para finalizar, o meio-campista não deixou de explicar quais foram os detalhes de sua saída do time do Fluminense para ir direto ao Wolverhampton, clube da Inglaterra, que ocorreu na última janela de transferências deste ano.
“No ano passado, tínhamos um acordo de eu ficar e este ano o acordo era para sair, independentemente da proposta que chegasse. Estava pensando, já estava chegando no fim da janela, porém a diretoria do Fluminense sempre foi muito clara comigo e meus empresários, eles sempre tentavam me deixar tranquilo. No final, deu tudo certo e ficou bom para todo mundo”, finalizou.