O técnico entende que somente uma boa sequencia de jogos poderá mantê-lo no cargo
O Santos respira aliviado após encerrar um jejum de quatro jogos sem vitória ao bater o Brusque por 1 a 0, em Joinville, pela 25ª rodada da Série B. No entanto, a vitória não é suficiente para apagar a pressão sobre o técnico Fábio Carille, que continua enfrentando desafios, especialmente nos jogos em casa.
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A Vila Belmiro, antes uma fortaleza para o Alvinegro Praiano, tem se tornado um ambiente hostil na segunda metade do campeonato, com protestos intensos da torcida e críticas ao treinador.
Na última partida contra a Ponte Preta, o clima de tensão ficou evidente. Gritos, batidas na porta da sala de imprensa e protestos acalorados nas arquibancadas mostraram o descontentamento dos torcedores com a queda de desempenho do time, principalmente nos jogos como mandante.
A pressão se intensificou ainda mais após o Santos somar apenas um ponto nos últimos quatro jogos na Vila Belmiro, com três empates e uma derrota. A alarmante queda no rendimento em casa que preocupa a diretoria e acende o sinal de alerta para a reta final da Série B.
Apesar da vitória em Joinville, Carille sabe que sua situação permanece delicada. Com a partida decisiva contra o América-MG se aproximando, o treinador entende que só uma sequência positiva pode mantê-lo no cargo.
““Temos que nos preparar para o próximo jogo, temos uma semana com três jogos: América-MG, Botafogo-SP e Novorizontino. Vitória importante num jogo onde a bola não rolou. Jogo físico, de disputa. Uma vitória importante para planejar a semana. A pressão alivia até o próximo jogo, mas o próximo temos que ganhar”, afirmou o técnico.
A vitória contra o Brusque, em um jogo marcado por disputas físicas e poucas oportunidades claras, pode ter dado um fôlego momentâneo ao Peixe. Contudo, o desempenho em casa será um fator decisivo para determinar o destino de Carille e do Santos na luta pelo retorno à elite do futebol brasileiro.
