No clássico que marcou a primeira vitória do São Paulo no Brasileirão Betano, o time de Luis Zubeldía surpreendeu não apenas pelo resultado, mas pela maneira como se impôs em campo diante do Santos.
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Sem seu centroavante titular, Calleri, o Tricolor mostrou uma nova cara: mais leve, dinâmico e ofensivo. A performance chamou a atenção da torcida e da imprensa, especialmente do comentarista Caio Ribeiro, que destacou a transformação do estilo de jogo e apontou os motivos pelos quais a equipe funcionou melhor sem a referência tradicional no ataque.
Ataque mais leve sem Calleri?
Durante a transmissão do Grupo Globo, o narrador Luis Roberto observou uma mudança na postura do time e questionou:
“Com a ausência do Calleri, o São Paulo parece ter uma mudança de estilo. O time tem mais mobilidade no ataque, estou exagerando, Caio?”. A resposta foi direta: “Nem um pouco. Assino embaixo. É um São Paulo mais imprevisível e mais móvel”.
Para Caio Ribeiro, a má fase de Calleri vem influenciando negativamente o setor ofensivo. “É um jogador mais paradão. O São Paulo é muito mais móvel e o ataque tem funcionado.”
Vale destacar que o desempenho de Ferreirinha, Lucas, Matheus Alves e André Silva foi essencial para dar essa nova dinâmica ao time.
Marcação sob pressão e intensidade
Além disso, o comentarista elogiou a postura defensiva do Tricolor, que adotou uma marcação mais adiantada. “O São Paulo fez um grande primeiro tempo. Talvez o diferencial, em relação aos jogos anteriores, é que o São Paulo perde e tenta roubar lá na frente. Não corre mais para trás”, analisou.
Por isso, mesmo com desfalques, o time encontrou alternativas eficientes. Sendo assim, a ausência de Calleri acabou abrindo espaço para um futebol mais fluido e coletivo. Com isso, a equipe mostrou que tem outras cartas na manga.
Foco na Libertadores
O bom desempenho diante do Santos anima o torcedor para o próximo desafio. Dessa maneira, o São Paulo vira a chave e foca na Copa Libertadores. O adversário da vez será o Libertad, no Paraguai, na quarta-feira (23), às 21h30 (horário de Brasília).
