O Fluminense enfrenta o GV San José nesta quinta-feira (8), em partida válida pela Copa Sul-Americana, e mais uma vez não contará com a presença do técnico Renato Gaúcho no banco de reservas. A ausência do treinador chama atenção, mas tem explicações que vão além do planejamento técnico.
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Renato permanecerá no Rio de Janeiro com os titulares, que serão poupados da viagem à Bolívia. No entanto, há outro fator relevante por trás dessa decisão. O comandante passou por uma ablação cardíaca, mesmo procedimento realizado por Paulo Henrique Ganso após ser diagnosticado com um problema no coração.
Sendo assim, a viagem a um local com altitude elevada não é clinicamente indicada, mesmo que ele não esteja proibido.
O estádio Hernando Silves, palco da partida contra o San José, está localizado a 3.637 metros acima do nível do mar. Por isso, a recomendação médica para que Renato Gaúcho evite esse tipo de deslocamento é levada a sério pela comissão técnica.
O jornalista Victor Lessa explicou a situação no X (antigo Twitter), reforçando que “o técnico não está proibido de viajar até a altitude, mas esta se trata de uma recomendação médica”. Ele ainda revelou que Renato foi submetido a duas ablações, sendo a segunda em 2020.
Além disso, Lessa citou o caso de Muricy Ramalho, que deixou a carreira após sofrer com fibrilação atrial. Portanto, é evidente que se trata de um tema sério, que exige cuidado e responsabilidade.
Escolha tem lógica técnica e médica
Vale destacar que o próprio planejamento do Fluminense pode já ter considerado a ausência de Renato desde o início. Isso porque o jogo fora de casa será disputado com uma equipe alternativa. Com isso, o treinador segue no Rio para focar nos treinos com os titulares.
Desse jeito, o clube busca preservar a saúde do técnico e, ao mesmo tempo, garantir desempenho competitivo em todas as frentes.
