O revés do São Paulo no clássico diante do Palmeiras, no último domingo (11), pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro, acabou ofuscado por um importante acontecimento para o planejamento de Zubeldía: o retorno de Oscar e Pablo Maia. Ambos foram acionados no segundo tempo da partida realizada na Arena Barueri, que terminou com vitória palmeirense por 1 a 0, com gol nos acréscimos.
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Pablo Maia, que não atuava desde fevereiro devido a uma lesão ligamentar no tornozelo direito, teve seu retorno antecipado. O volante passou grande parte do último ano enfrentando outros problemas físicos e, ao longo de 2025, vinha em tratamento no Reffis.
Já Oscar ficou fora de combate por mais de um mês após sofrer um problema muscular na parte posterior da coxa esquerda, durante a partida contra o Talleres, no dia 2 de abril, pela Libertadores.
Ambos retornaram ainda em processo de recondicionamento físico. Zubeldía comentou a situação e admitiu que o contexto da maratona de jogos tem obrigado o clube a reintegrar os atletas em partidas de alto nível. “Lamentavelmente, como não temos semanas longas, temos de botar os jogadores dentro dos jogos oficiais. Não é o ideal”, destacou o treinador.
O argentino revelou ainda que Oscar, por orientação médica, pôde atuar por apenas 30 minutos no Choque-Rei. Mesmo assim, entrou em campo aos 10 minutos da etapa final, substituindo Matheus Alves. Em sua participação, teve 71% de acerto nos passes e desperdiçou uma boa chance frente a Weverton.
Pablo Maia, por sua vez, foi chamado aos 30 minutos do segundo tempo no lugar de Marcos Antônio. Mesmo com tempo limitado, apresentou bom desempenho: 86% de aproveitamento nos passes, além de ganhar um duelo por baixo, outro pelo alto, sofrer uma falta e realizar um corte, conforme dados do Sofascore.
Zubeldía também explicou a ausência de Lucas Moura no clássico. Embora o camisa 7 tenha atuado recentemente diante do Alianza Lima, no Peru, pela Libertadores, foi poupado diante do Palmeiras por uma decisão conjunta com o departamento médico.
“Ele está em processo de recuperação do joelho, a lesão foi em gramado sintético, e ele não teve boa experiência nesse tipo de piso. Chamamos o departamento médico, e a última coisa que queríamos era uma nova lesão nesse tipo de gramado”, afirmou o treinador. A decisão de preservá-lo considerou não apenas a questão física, mas também os riscos específicos associados à superfície do campo.
Mesmo com os desfalques e retornos ainda controlados, o técnico argentino acredita que a equipe está em evolução. “Vejo as coisas positivas. Demos chance a alguns jogadores e assim formamos um elenco que compete. Pode melhorar, mas compete. Hoje competimos com um time que está em primeiro como visitante”, avaliou.
Ele ainda complementou com uma mensagem de otimismo: “Com os jogadores se recuperando, vamos estar mais fortes”.
O São Paulo, que caiu para a 16ª colocação na tabela do Brasileirão, volta a campo na quarta-feira (14), às 21h30, no Morumbis, para enfrentar o Libertad-PAR pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores.
