A adaptação de Enzo Díaz ao futebol brasileiro tem sido marcada por desafios dentro e fora de campo. Contratado pelo São Paulo no início da temporada, o lateral argentino destacou que o maior impacto foi o calendário nacional. “Aqui temos muitos jogos, requer muita recuperação em pouco tempo”, afirmou o jogador, que precisou reorganizar sua rotina para lidar com o alto número de partidas e viagens.
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Apesar das dificuldades, Enzo contou que procurou se preparar antes mesmo de chegar ao Brasil. “No River eu falei com o Fabricio Bustos, do Inter, e ele me contou como eram os campeonatos aqui”, revelou. Assim sendo, buscou incorporar as orientações que recebeu para manter a performance em meio à exigente agenda tricolor.
A ambientação fora dos gramados também exigiu ajustes. Embora demonstre simpatia pela cultura local, ele contou que ainda não teve tempo para explorar muito a cidade.
“São muitos jogos. Creio que não tive muito tempo livre para sair e conhecer. Como digo, trato de descansar. Sou uma pessoa que não sai de casa. Se não me chamam, não saio. E esse tempo que tenho, uso para recuperar e estar o mais pronto possível para quando necessitem. Quando tiver mais tempo livre, vou conhecer”, disse.
No quesito alimentação, Enzo foi direto: “Sempre como frango (risos). Frango e carne, frango e carne. Não tem outra coisa, só frango e carne”, disse, aos risos. Segundo ele, a culinária brasileira é boa, mas a preferência recai sobre pratos que já conhece bem, como massas e grelhados. Além disso, comparou o churrasco com a parilla.
“Churrasco, como chamam aqui, não pode competir [com a parrilla argentina]. Isso está claro”, brincou, reforçando o apego às raízes gastronômicas.
A comunicação com o técnico Luis Zubeldía, também argentino, tem sido outro facilitador importante. “A comunicação é fundamental e creio que me ajudou um pouco”, comentou. Ainda assim, ele enfatizou que se esforça para compreender qualquer comando, independentemente da nacionalidade do treinador.
Por fim, Enzo destacou o ambiente acolhedor que encontrou no clube. “A confiança dos meus companheiros, das pessoas do clube e dos torcedores também me serviram muito”, relatou. Conforme suas palavras, a adaptação tem sido possível graças ao apoio coletivo que encontrou em todos os setores do São Paulo.
