Enquanto o Fluminense volta suas atenções para a disputa da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, que será realizada nos Estados Unidos, a diretoria do clube também precisa lidar com um processo interno igualmente delicado. Seis jogadores do atual elenco têm contratos com vencimento ao final de 2025, o que exige decisões rápidas por parte do departamento de futebol.
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Entre os casos mais emblemáticos está o do meia Paulo Henrique Ganso. O jogador, que teve a renovação adiada anteriormente em função de problemas de saúde, volta a ser pauta dentro do clube. Ganso ficou afastado por conta de uma miocardite e, apenas recentemente, retornou aos gramados. Agora, a diretoria e o estafe do atleta devem retomar as tratativas. “Há interesse na permanência, desde que o novo contrato seja interessante para o jogador”, destacou uma fonte ligada à negociação.
Similarmente, Guga vive uma situação em que a permanência também está em aberto. O lateral-direito, que recusou uma proposta de renovação no início do ano, ganhou espaço na equipe sob o comando de Renato Gaúcho. Aliás, marcou um dos gols na vitória sobre o Vasco, fator que aumentou seu prestígio no clube. Portanto, as conversas devem ser retomadas em breve, com tendência de desfecho positivo.
Outro nome que pode permanecer nas Laranjeiras é Nonato, emprestado pelo Santos. Embora não seja considerado titular, vem ganhando mais minutos com o técnico Renato. O clube paulista, com quem o jogador tem vínculo até 2026, não conta com ele para seus planos. Isso pode facilitar uma possível permanência no Fluminense, caso haja interesse das partes envolvidas.
A situação de Manoel, no entanto, segue outro rumo. O zagueiro, que renovou contrato com redução salarial até o final de 2025, tem sido pouco utilizado. Dessa forma, existe a chance de saída na janela de transferências do meio do ano. Eventualmente, o jogador poderá aceitar propostas de outras equipes, visto que tem sido alvo de sondagens.
Além desses nomes, o clube ainda precisa definir o futuro de dois atletas emprestados: Paulo Baya e Victor Hugo. O primeiro, vinculado ao Primavera-SP, está sendo avaliado internamente antes de qualquer decisão sobre a cláusula de compra. Já Victor Hugo, que pertence ao FC Cascavel, também tem cláusula semelhante, mas, neste caso, a tendência é de que o Fluminense não exerça essa opção.
Assim sendo, o clube carioca encara uma etapa fundamental do seu planejamento. A resolução desses contratos não só impactará diretamente o elenco para o segundo semestre, como também influenciará nas movimentações da diretoria durante a janela de transferências do meio do ano.
