O São Paulo garantiu vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores com uma campanha sólida e invicta na fase de grupos. A vitória por 2 a 1 sobre o Talleres, na última rodada, consolidou a liderança do Grupo D, totalizando 14 pontos conquistados. Ao longo da fase, o Tricolor somou quatro vitórias e demonstrou consistência dentro de campo.
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Com esse desempenho, o clube do Morumbis assegurou uma expressiva arrecadação financeira. Somando bonificações por vitórias, participação e classificação, o São Paulo já embolsou R$ 40,87 milhões. Apenas pela presença na fase de grupos, a Conmebol destinou R$ 17 milhões ao time. Já os resultados positivos geraram mais R$ 7,59 milhões, conforme previsto no regulamento da competição.
Além disso, o avanço às oitavas rendeu R$ 7,18 milhões adicionais aos cofres são-paulinos. Outro fator que contribuiu significativamente para esse valor foi a bilheteria. As três partidas realizadas no Morumbis proporcionaram uma receita de R$ 8,70 milhões, conforme levantamento do portal “Comentários SPFC”.
Entretanto, embora os ganhos representem um alívio momentâneo, o clube ainda convive com um cenário financeiro preocupante. O balanço de 2024 aponta que a dívida do São Paulo alcança R$ 968,2 milhões. No ano anterior, o valor era de R$ 856 milhões, o que representa um aumento de R$ 112,2 milhões em apenas doze meses.
Nesse contexto, a participação na Libertadores não atende apenas aos objetivos esportivos, mas também faz parte do planejamento orçamentário da temporada. O clube traçou como meta chegar pelo menos às quartas de final, o que representa mais uma possibilidade de reforço financeiro, além de visibilidade esportiva.
Assim sendo, o bom desempenho na competição continental ocorre em um momento crucial para o Tricolor. Avançar no torneio é uma necessidade que ultrapassa o aspecto técnico e atinge diretamente a sustentabilidade econômica do clube, que busca, aos poucos, equilibrar suas contas e retomar a estabilidade institucional.
