O Fluminense interrompeu as tratativas com o atacante Nico López após dificuldades inesperadas na negociação. Inicialmente visto com bons olhos pela diretoria, comissão técnica e torcedores, o nome do uruguaio perdeu força conforme as condições exigidas pelo Nacional, do Uruguai, foram examinadas com mais rigor.
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O jogador, de 31 anos, tem vínculo até dezembro de 2026 e, segundo a imprensa local, só seria liberado mediante o pagamento da multa rescisória de forma integral e à vista.
Embora a contratação tenha sido cogitada, a diretoria optou por não seguir adiante diante dos valores elevados envolvidos. Conforme revelou o vice-presidente do clube uruguaio, o Fluminense estaria enfrentando dificuldades para cumprir compromissos financeiros, o que motivou a exigência de pagamento imediato.
“Por esse motivo, só vendemos pela multa e à vista”, declarou o dirigente uruguaio em entrevista à imprensa local.
Redefinição do planejamento para a próxima janela
A direção tricolor pretende reformular o elenco na janela de transferências do meio do ano, que se abre em agosto. O presidente Mário Bittencourt confirmou que o clube pretende buscar até quatro nomes para reforçar o grupo comandado por Renato Gaúcho.
A prioridade será encontrar atletas sul-americanos jovens, financeiramente viáveis e aprovados pelo treinador. A avaliação interna é que o clube precisa de um atacante, um meia para substituir Renato Augusto, além de um volante e um zagueiro.
Contudo, a movimentação para reforçar o elenco antes da disputa do Mundial de Clubes foi encerrada. Sem tempo hábil para fechar novas contratações até o fim da janela atual, o Fluminense optou por concentrar esforços em contratações para o restante da temporada.
“O clube desistiu de buscar nomes para o Mundial e agora terá tempo hábil para analisar novas opções”, informou o portal Bolavip Brasil.
Avaliação interna e critério de aprovação
Apesar de não haver impedimento técnico para a chegada de Nico López, a análise financeira foi decisiva. A proposta inicial agradou internamente, mas uma segunda avaliação alterou o cenário. Além disso, o perfil dos reforços futuros será mais criterioso.
Jogadores que não contem com a aprovação do treinador ou que já tenham sido rejeitados por parte da torcida não serão considerados. Segundo apuração, o departamento de futebol trabalha com margem orçamentária limitada, o que obriga o clube a buscar alternativas de custo acessível, sobretudo no mercado continental.