Fora das convocações da seleção brasileira desde novembro de 2023, o lateral-esquerdo Renan Lodi, atualmente no Al-Hilal, expressou frustração com sua ausência nas listas recentes. Segundo ele, seu desempenho na liga saudita tem sido subestimado. “Fui o lateral com mais gols e assistências na temporada. Os que foram convocados não têm os mesmos números”, declarou.
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Apesar da decepção, o jogador de 27 anos demonstrou confiança em uma eventual convocação sob o comando de Carlo Ancelotti. Ele acredita que, com o novo treinador, a meritocracia prevalecerá. “Com Ancelotti vai ser por merecimento, não por coisas externas”, afirmou. Lodi destacou ainda a habilidade do italiano em gerir grupos, citando o papel importante que teve na evolução de Vinícius Júnior no Real Madrid.
Atualmente, Lodi soma 51 jogos pelo Al-Hilal, com quatro gols e nove assistências. Ao falar sobre Neymar, que também ficou de fora da atual convocação, o lateral apontou o infortúnio das lesões como determinante para o momento do atacante. “No melhor momento dele, teve uma lesão grave e depois outra. Isso atrapalhou bastante”, comentou.
Durante período de folga em Serrana (SP), sua cidade natal, Lodi aproveita para descansar antes do retorno aos treinos visando a Copa do Mundo de Clubes. O Al-Hilal integra o grupo H, que conta com Real Madrid, Salzburg e Pachuca. Questionado sobre os brasileiros na competição, apontou o Palmeiras como possível destaque, elogiando o trabalho de Abel Ferreira.
Ao relembrar suas origens no Athletico-PR, Lodi criticou a saída precoce de jovens talentos do Brasil. Segundo ele, os clubes não conseguem manter promessas por muito tempo. “É muito difícil segurar. O investimento é alto e a proposta chega cedo”, observou.
Por fim, Lodi revelou o desejo de voltar ao futebol brasileiro no futuro. “Saí muito cedo e quero aproveitar o que não vivi lá atrás”, concluiu.