A sequência de tropeços no Campeonato Brasileiro voltou a colocar o técnico Luis Zubeldía sob os holofotes no MorumBIS. Após a derrota por 2 a 1 para o Bahia no sábado (31 de maio) e o revés anterior diante do Mirassol, o São Paulo soma apenas 12 pontos em oito rodadas. Assim, ocupa a 13ª colocação, com vantagem mínima de dois pontos em relação à zona de rebaixamento.
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Conforme apontado por Jorge Nicola, a pressão sobre o argentino aumentou, embora ele ainda conte com respaldo interno. O comentarista relatou que o desempenho ruim no Brasileirão contrasta com a campanha segura na fase de grupos da Libertadores. Contudo, a diretoria do clube, ao menos por enquanto, não cogita uma mudança de comando técnico.
Segundo o jornalista, “repassei o questionamento para duas fontes diferentes do Departamento de Futebol do São Paulo e ambas asseguraram que não faz parte dos planos demitir Zubeldía”. Essa posição reforça a tendência de continuidade do trabalho, ao menos até o próximo compromisso, diante do Vasco, no dia 12 (quinta-feira), no MorumBIS.
Aliás, esse confronto será o último antes da paralisação para a Copa do Mundo de Clubes. O resultado poderá influenciar no ambiente interno, já que, apesar das negativas públicas, bastidores do futebol são suscetíveis a mudanças repentinas, principalmente em cenários de pressão contínua sobre a presidência e diretoria.
Outro fator relevante nesse cenário é a multa rescisória de R$ 5 milhões. Eventualmente, a condição financeira e a dificuldade para encontrar um substituto em meio à temporada tornam a saída de Zubeldía uma alternativa pouco viável. Nicola acrescentou: “A maior chance de Zubeldía cair é se a pressão em cima de Júlio Casares e Carlos Belmonte se tornar insustentável”.
Enquanto isso, o planejamento tricolor para os mata-matas já está definido. Pela Copa do Brasil, o adversário será o Athletico-PR, com o duelo de volta na Arena da Baixada. Já na Libertadores, o São Paulo enfrentará o Atlético Nacional, da Colômbia, com a decisão acontecendo no MorumBIS. Esses confrontos devem ser determinantes para o futuro do treinador argentino no comando da equipe.
