A diretoria da SAF do Vasco da Gama, liderada por Pedrinho, passou a ser questionada por sócios do clube após uma aparente prioridade no pagamento de uma dívida antiga relacionada ao atual diretor técnico, Felipe Maestro. O ex-jogador, que move um processo judicial contra o clube desde 2013, cobrava inicialmente cerca de R$ 2,4 milhões. Entretanto, documentos recentes apontam um valor atualizado de R$ 504,2 mil.
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A controvérsia ganhou força após um grupo de sócios enviar um ofício a Pedrinho, ao CEO Carlos Amodeo e aos conselhos fiscais do clube e da SAF. Os associados demonstraram preocupação com o que classificaram como “variações relevantes nos valores” do crédito de Felipe. Conforme os registros, o débito chegou a ser reduzido para R$ 319,9 mil em fevereiro deste ano, sendo posteriormente reajustado.
A origem da dívida remete à última passagem de Felipe como jogador do Vasco, entre 2010 e 2012. Nesse período, o meia disputou 110 partidas, marcou 13 gols e foi campeão da Copa do Brasil em 2011. Segundo o clube, parte significativa da quantia já havia sido quitada em gestões anteriores.
O vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal, explicou que a diminuição no valor inicial se deu por meio de um acordo firmado com o próprio Felipe, no âmbito da mediação com credores. Ele afirmou que “houve necessidade de correção monetária após análise técnica da dívida”, o que justificou o valor final de pouco mais de meio milhão de reais.
Carregal também enfatizou que o caso de Felipe não foi um ponto isolado. “Durante a revisão dos débitos, muitos valores incorretos foram encontrados, inclusive repetições de credores já pagos”, explicou, destacando a atuação da Alvarez & Marsal e do escritório Bumachar.
Apesar disso, ainda não foi apresentada uma resposta oficial da diretoria aos sócios, o que deverá ocorrer nos próximos dias. As informações foram divulgadas pelo ‘GE’.