Proprietário do Azeite Royal revela porque rompeu acordo com o Flamengo e os demais times do Rio de Janeiro

Escudo do Flamengo é exposto próximo a um dos gols, no gramado do Maracanã (Foto: Daniel Castelo Branco)

Neste sábado (21) os quatro principais clubes do Rio de Janeiro tiveram seus contratos rescindidos com a empresa Azeite Royal. Motivada pela pandemia do Coronavírus, a estratégia adotada pelo empresário e dono da empresa, Eduardo Giraldes, é de evitar despesas, pois no momento não há retorno financeiro, além das implicações causadas pela limitação da produtividade que tem abalado o setor financeiro internacional.

Assim como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama, a publicidade no Maracanã também foi finalizada. Portanto, a logomarca da empresa será retirada do estádio, assim como dos materiais esportivos das equipes citadas.

Em entrevista exclusiva à Vavel Brasil, Eduardo detalha os principais pontos da medida concretizada hoje. “No momento não tem futebol, portanto não tem como estampar a marca. Sem algum retorno, é inviável para a gente fazer esse tipo de investimento”, comenta o empresário.

Diante do atual cenário de mobilização mundial, Eduardo Giraldes também destaca a necessidade de se atentar às questões financeiras. “A fábrica fica no exterior (Portugal), e assim, temos que exportar grande parte dos produtos. Com todo esse problema causado pelo Coronavírus, é difícil ter trabalho. O nosso foco será no combate aos problemas atuais, e depois vamos ver o que poderá ser feito”, ressalta.

Em trecho cedido ao portal Globo Esporte, Eduardo comenta a nova postura da empresa. “Vamos focar nesta crise mundial com os supermercados, que são os que precisam desse tipo de ação. Não existe marketing no mundo melhor que o futebol, mas a situação vai além. Temos que entender o momento que o mundo está passando”, comenta.

Retirado de: Vavel